Aprendi a
nadar e a furar ondas aos 7 anos nas águas de Monte Gordo no Algarve (obrigada
tio Jaime!) mas existem filmes comigo, ainda bebé, ao colo da minha mãe naquelas
águas sem fundo e cristalinas ao largo da costa da Madeira. Talvez por isso é
que nunca tive medo da água.
Pode ser
que um dia consiga realizar o sonho de dividir o meu tempo entre uma casa no
campo e outra à beira-mar mas, por enquanto, tenho de me resignar a viver longe
da costa; isto (aliado à vida intensa que lido) faz com que as minhas idas à
praia sejam praticamente inexistentes e que, em pleno verão, o tom da minha
pele se assemelhe à de um copo de leite desenxabido e sem piada nenhuma mas faço
os possíveis (e, por vezes, os impossíveis) para ir à piscina do ginásio a que
pertenço pelo menos 3 vezes por semana.
O
exercício físico é essencial para o bem-estar mental e psicológico e, como diria
o poeta romano Juvenal, “Mens sana in
corpore sano.”
Para mim,
nadar é uma das formas mais eficazes de praticar meditação. É terapêutico; varre-me
as teias de aranha do sotão e ajuda-me a tomar decisões. Sinto o mesmo quando
ando de bicicleta, sempre que faço grandes caminhadas pelo meio da natureza ou enquanto
escrevo manuais de treino; o mesmo que sentia nos meus tempos de estudante
universitária quando pesquisava (e escrevia) sobre os mais variados temas: o
tempo passa depressa e, no fim, sinto-me rejuvenescida e preparada para apagar novos
fogos. Nadar, andar (a pé ou de bicicleta), ouvir música (sobretudo jazz e música
clássica) escrever e ler, são as minhas principais fontes de relaxamento; fazem-me
bem à alma.
Gostaria de poder fazê-lo todos os dias:
[
I
also like the sounds in an indoor pool; heck, I even like the smell of
chlorine! ]
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