Nota Breve

Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.

This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.

29 de junho de 2015

And this (all too common) type of story infuriates me to no end: You callous SOBs!


Too big to sue: 
 http://blogs-images.forbes.com/halahtouryalai/files/2012/01/0124_forbes-cover-021312-wells-fargo-john-stumpf_400x525.jpg
https://maxinecollection.files.wordpress.com/2012/03/62.jpg 

This is what happens whenever incompetence, arrogance and "not my problem/I don't give a shit" attitude decide to join hands - an occurrence more prevalent with each passing day.

24 de junho de 2015

Da vergonha do analfabetismo à alegria de ter 89 anos e ler ao mesmo nível de uma criança de oito.



– I –
Segundo ele próprio admite, Ed Bray, 89 anos, não tem tido uma vida nada fácil, mas a coisa mais difícil considera ser o seu analfabetismo.  A se aproximar do fim, numa altura em que podia estar a descansar, quando tantos idosos perdem o interesse por tantas coisas...o senhor Bray, cansado de guardar segredos e de “fazer de conta”, decidiu deitar mãos à obra e aprender a ler.  Diz hoje o senhor Bray: get in there and learn, baby, NOW…because you ain’t gonna learn in that pine box”
– II –
James Arrudra Henry aprendeu a ler aos 96 anos …e publica um livro autobiográfico dois anos mais tarde transformando-se assim, num momento para outro, de alguém que não sabe assinar o seu nome a alguém que assina autógrafos.

“Burro velho não aprende” é uma frase que me foi dita por uma idosa, analfabeta, quando eu era criança e me ofereci para ensiná-la a ler. Lembro-me de ter pena dela quando me disse que nunca tinha lido um livro na vida e de ficar chocada, surpreendida e confusa com tal resposta.  Livros eram, para mim, um refúgio e escape e lembro-me de jurar a mim própria “quando eu for grande não vou ser assim.”  Por isso não podia ficar indiferente a estas duas histórias. Este tipo de relato mexe-me sempre com os cordelinhos do coração e coloca-me sempre um sorriso nos lábios.

Gentlemen, you are both an inspiration!

[ Em 2003, um inquérito do US Department of Education revelou que mais de 10 por cento dos adultos nos Estados Unidos não sabe ler e as Nações Unidas estimam que mais de 775 milhões de pessoas são analfabetas ] – Triste!

Quem estiver interessado que leia mais aqui:

1 - Queria ler pelo menos um livro antes de morrer, nem que fosse um livro sobre o rato Mickey




Maldito analfabetismo!


20 de junho de 2015

FED UP!



Farta de lágrimas.
Farta de berros.
Farta de tristezas.
Farta de zaragatas.
Farta das desilusões.
Farta de tanta dor.
Farta de fazer de conta.
Farta da solidão aquando acompanhada.
Farta deste beco sem saída.
Farta de não valer a pena.
Farta deste vazio.
Farta de precisar de ajuda.
Farta de sonhar com o inalcançável.
Farta de tanta impotência.
Farta das oportunidades perdidas.
Farta de querer recomeçar tudo de novo.
Farta de recordar.
Farta das saudades.
Farta de não conseguir esquecer.
Farta desta memória de elefante.


Mas, sobretudo…farta de estar farta!

http://www.curezone.org/upload/_U_V_W_Forums/Webmaster/really_really_really_fed_up.jpgFarta. Farta. Farta.