O meu falecido tio Alberto costumava dizer
que não foi Deus que nos criou à Sua imagem, mas sim as estrelas do Universo. Dizia
também que, quando as pessoas morrem, não vão nem para o Céu nem para o Inferno
nem para o Purgatório; quando morremos, de acordo com o tio Alberto,
regressamos às nossas origens, que é como quem diz, aos Cosmos. Escusado será
dizer que estas teorias heréticas não caiam lá muito bem nas mentes dos nossos
familiares católicos que costumavam dizer, "aquele Alberto é muito estranho" – que blasfémia!!!...
Se viemos ou não das estrelas não sei, o que
sei é que todos nós somos um bloco de energia a emitir vibrações positivas e/ou
negativas. Isto é algo em que acredito piamente. Não acredito em amor à
primeira vista (atração física é outra coisa), mas acredito em “simpatia à
primeira vista” e acho que é esta a razão porque, frequentemente, simpatizamos
(ou não) com alguém sem que saibamos exactamente porquê. Também já me tem
acontecido entrar num meio qualquer e achar o ambiente pesado, do tipo de se
poder cortar a tensão com uma faca – sem que ninguém abra a boca. Existem
pessoas possuidoras de um certo “je ne sais quoi” e portadoras de uma certa “aura”
indiscritível e agradável que nos atrai e existem outras que nos repulsam sem
sequer precisarem de nos dirigir palavra. É isto a que me refiro quando falo em
“vibrações” e “energia”. Conheço quem lhe chame química (ou alquimia) mas acho
que vai tudo dar ao mesmo.
Existem mesmo estudos científicos que provam
que, compreendendo a energia que emitimos ao Mundo, é possível mudar o nosso
"modus operandi" e evitar a solidão e até mesmo a fadiga ou a dor com
início insidioso. Isto não é nem "hocus pocus" nem coisas próprias de
hippies. Isto é ciência.
1-) Identifica as tuas melhores qualidades e,
de seguida, projecta-as para o mundo. Pensar no seguinte: “I am not going to focus on my insecurities but on one strength.”
Com o tempo, é essa qualidade e força que iremos projectar e acabaremos por
atrair ainda mais do mesmo.
2-) Tratar pessoas com quem não simpatizamos
como se fossem os melhores seres humanos deste Mundo. Eu chamo a isto “kill them with kindness” ou
“to rise above a particular situation.” Esta foi uma estratégia que aprendi e
que meu deu imenso jeito quando o meu trabalho consistia em lidar com um público
antipático, arrogante e vil em meados dos anos 80. Hoje continuo a usá-la nas
mais variadas situações e com os mais insuspeitos interlocutors; i.e., sempre que
a minha paciência o permite. Não resulta sempre, a minha paciência nem sempre
me deixa, mas dá imensa satisfação quando se consegue virar um idiota ao
contrário. Também há quem apelide isto de “reverse psychology.”
3-) Meditação
- ISTO RESULTA! Li uma vez que, “You
need to practice meditation for seven consecutive weeks before you're able to start
feeling its full benefits." Acrescento: à mesma hora, no mesmo sítio.
A rotina é fundamental na criação de bons hábitos.
4-) Enquanto que o medo do desconhecido é o
maior culpado pelas oportunidades
perdidas (e, consequentemente, de muitos arrependimentos), a autoconsciência é
o nosso maior aliado contra eventuais (e fúteis) desejos de “quem me dera poder
voltar atrás”. Psicoterapia, introspecção, meditação, manter uma espécie de
diário íntimo e procurar apoio nos amigos, são alguns dos métodos que nos
ajudam a ver as coisas por um prisma mais nítido, e assim encarar problemas e lidar
com situações difíceis de uma maneira mais construtiva. A Dr. Orloff chama a
isto, “committing to emotional housecleaning.”
É importante ter compaixão e sermos
clementes connosco e com os outros; é importante seguir o nosso instinto e
viver de coração aberto e receptivo às oportunidades; é importante encarar a
vida de mente aberta, e acreditar na nossa capacidade para atingir golos e
metas de modo a realizar sonhos – mesmo quando tudo ao nosso redor está a
desmoronar. É importante perder o medo das possibilidades. É importante tomar
consciência do nosso lado mais escuro e lutar para o corrigir. E é extremamente
importante aprender com os erros cometidos no passado (e continuar para a
frente) de modo a criar (e projectar) uma atitude positiva e tornar este nosso
mundo ligeiramente mais agradável para todos.
É impossível ser-se perfeito ou positivo
100% do tempo e é claro que não é possível controlar completamente tudo com que
nos deparamos ao longo da vida, mas lá que é possível mudar as nossas vibrações
(“vibes”/ energia) de modo a maximizar as possibilidades, lá isso é. O truque está em nos tornarmos mais naquilo que
queremos atrair: “The crux is to strive to energetically
embody what we want to attract; strength these traits in yourself, and attract
the same. What sets positive people apart is a determination to do their best,
and not succumb to what’s negative in themselves or externals.”, diz-nos a Dr. Orloff – plenamente de
acordo. Eu já sabia isto, agora vou é ter de me esforçar para ser mais
consistente; ser-se consciente não chega. Isto porque, não sucumbir a forças
negativas (internas e externas) é, para mim, uma luta constante.
Não existe nenhum interruptor para ligar ou
desligar, mas, assim como um rádio tem um controle de volume, estas vibrações
também podem ser ajustadas: amplificadas com uns, reduzidas com outros.
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