“If some lives form a perfect circle, others take shape in ways we cannot predict or always understand. Loss has been part of my journey. But it has also shown me what is precious. So has love for which I can only be grateful.” - Nicholas Sparks in Message in a Bottle
Nota Breve
Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.
This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.
10 de julho de 2015
Français du Québec vs Français de la France
Gostava de ter descoberto este video há mais tempo. Já estive várias
vezes na província canadiana de Québec e tenho sempre uma certa dificuldade em
os entender. Acho que foram os 4 anos de francês que aprendi nas escolas
portuguesas e Alliance Française (não digo 5 porque só tive professor de francês
no 3º periodo do 5º ano) + 1 ano numa escola secundária americana, ensinada por
uma professora americana que, após muitos anos de estudo em Paris, pronunciava
muito bem as palavras – uma raridade nos poucos americanos que falam francês. Tecnicamente
tive mais um ano, mas a professora era horrível: falava sobre tudo e mais
alguma coisa em inglês e, nas poucas ocasiões que decidia ensinar francês era
sempre com um sotaque muito diferente daquele a que eu estava habituada; desse
ano, a única frase que me lembro de aprender foi “je m'en fiche/fous”.
Francês era uma das
minhas disciplinas favoritas e tive sempre boas notas; infelizmente, é uma
lingua mais ou menos obscura neste país, já lá vão muitas décadas desde a última
aula e o actual resultado é uma autêntica vergonha (ainda conseguindo estar
pior do que a minha próprialíngua materna...). Mesmo assim, ainda compreendo muitas coisas, sobretudo
se for por escrito. É essa uma das razões porque gosto de ir a Québec refrescar
a memória e desenferrujar a língua; o certo é que, sempre que lá vou, venho de lá com mais vocabulário,
com a língua menos atada e a os compreender melhor.
Nos hotéis, peço
sempre a versão francesa dos jornais, os canais da TV são os que são em francês
e esforço-me sempre por falar com os “québécoises” na língua deles (geralmente começa com
“parlez vous anglais” por ser mais fácil fazer perguntas, mas ponho-os logo à
vontade para darem as respostas em francês – lentement). Nunca tive problemas, inclusive em
locais menos turísticos. Entre o meu “un petit peu” de francês e o “petit peu” de
inglês deles, vamos longe; tem havido situações engraçadas, mas nunca impossíveis.
De qualquer maneira, o
que me levou a publicar este vídeo foi saber que grande parte (se não a
maioria) dos meus leitores que aprenderam francês aprenderam a versão europeia
e, se algum dia forem a Québec (que aliás recomendo) acho que acharão este
video útil. Bon voyage!
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