Nota Breve

Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.

This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.

3 de dezembro de 2014

Donos de cães vs. Donos de gatos: características, personalidades e diferenças entre os dois



Chamou-me à atenção um artigo no Live Science, um dos sites na Web que gosto de ler por se dedicar à ciência, tecnologia, saúde e a relatórios ambientais.  Trata-se de um estudo sobre as diferenças de personalidade entre aqueles que preferem cães e os que preferem gatos. É que embora tenha crescido com cães, hoje acho que prefiro os gatos. E é por isso que este artigo não me surpreendeu, ao afirmar que as pessoas que preferem gatos a cães são mais introvertidas, mais sensíveis, menos convencionais e mais receptivas a novas ideias.  Os gatos são muitas vezes vistos como animais independentes e um tanto desconfiados de estranhos, o que frequentemente também reflete a personalidade dos seus donos que, por natureza, são geralmente mais reservados do que os donos de cães.  Uma outra diferença é que os gatos também têm menos energia e preferem o silêncio ao burburinho – outra semelhança comigo. É que já não me sinto nem com energia nem com capacidade física para andar a correr atrás de cães, levá-los à rua para fazerem as suas necessidades, ou passear com eles todos os dias…faça sol, chuva, neve, gelo, calor ou frio. Por outro lado, os gatos estão ali sossegadinhos, sem incomodar ninguém e a ronronar de felicidade desde que de vez em quando lhes demos os miminhos que eles precisam e de que tanto gostam.

Por outro lado sempre achei que os cães faziam mais companhia do que os gatos e até adoptar um gato de raça Maine Coon (o meu animal de estimação durante 18 anos) achava os cães mais giros e interessantes do que os gatos. Ainda me lembro do Bingo, o último cão rafeiro (foram todos rafeiros e abandonados) que tivemos em Coimbra, que me seguia por aquelas ruas abaixo até ao liceu e quando eu entrava pelo portão sabia que tinha de voltar a casa; depois, assim que me via entrar em casa, vinha logo ter comigo de rabo a abanar fazendo-me uma festa como se já não me visse há anos em vez de meras horas.  Isso é que é amor incondicional. Mas hoje sinto é saudades do meu gato.

Nada disto implica, porém, que não continue a adorar cães, sobretudo:  Huskies, Collies, Labrador Retrievers, German Shepherds e Golden Retrievers.
https://31.media.tumblr.com/f8a8914b01932ef003a66a85cb57b642/tumblr_inline_mzcn26ocGR1rxnefk.jpg

[ a pingar ternura ]
 
Quem estiver interessado pode ler mais aqui: http://www.livescience.com/45894-dog-cat-people-personalities.html


Bingo em Agosto de 1974:
 


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