As the old year comes to a close, I’ve been thinking about
things to change in my life in order to live a more productive, peaceful and
fulfilling 2015. I have lived long enough to know what I want and what I can do
without, and I’ve arrived at the following conclusion: now that I know what is
important to me and the kind of people I need to surround myself with in order
to grow in spirit and become a better human being, I just need to abandon this
fear of uncertainty that has clung to me since birth and go forward with
courage, determination and gumption. And how will I accomplish this? By being
true to myself and becoming more consistent with my good habits. It’s that
simple.
Assim como certos hábitos de higiene podem evitar problemas
de saúde e ajudar a poupar dinheiro em médicos e dentistas, há certos
rituais/hábitos que, quando incorporados no caos da nossa labuta diária, nos
podem ajudar a viver uma vida com menos problemas e a ter um futuro mais
risonho. A Yoga ensina-nos que os pensamentos conduzem a acções; que as acções
tornam-se hábitos; que os hábitos formam o carácter de cada um de nós e que o
nosso carácter determina o nosso destino. Rituais diários consistem em substituir
pensamentos positivos por acção. Nós somos o que pensamos, porque o que
pensamos determina o que fazemos. Quando um ritual positivo se torna um hábito,
deixamos de pensar nele. Assim como lavar os dentes, o ritual positivo passa a
fazer parte do nosso cotidiano e torna-se banal.
Falta de tempo? Desculpa esfarrapada! Basta substituir um
mau hábito (e quem é que não os tem?) por um hábito que, a longo prazo, nos
seja benéfico. Igualmente importante é fazer um esforço concertado para se ser consistente e estarmos
devidamente atentos para não cair na ratoeira das agências publicitárias e meios
de comunicação social cujo ganha pão é seduzir os meros mortais a acreditar que
basta consumir uma infindável variedade de produtos para sermos mais felizes,
mais bem-sucedidos e mais sexy – tudo isto sem alterarmos as nossas vidas nem
modificar os nossos hábitos, por muito maus que estes sejam. “Tem azia, os lípidos elevados, sente-se
triste ou tem problemas cardíacos? Não precisa de ter cuidado com a alimentação
nem de reduzir o stress da sua vida; coma o que quiser, não altere a sua
rotina, tome um dos nossos comprimidos e verá como depressa se sentirá melhor e
será mais feliz.” “Quer apresentar
uma imagem de executivo poderoso e invencível? Então compre um dos nossos
carros e verá como as mulheres o admiram e caiem aos seus pés enquanto que os
homens o admiram e invejam...” E nós, as marionetes num mundo super
estimulado e stressante, desesperados por um “quick fix” para qualquer maleita
que nos assole (quem tem tempo de se dar ao luxo de cuidar de si?) acabamos
por, frequentemente, cair nesta ratoeira. Infelizmente “quick fixes” não
existem e não há fartura material que tenha um efeito duradouro na dor de
ninguém.
Lavar
os dentes, usar fio dental, tomar banho, ter cuidado com a alimentação, praticar
exercísio físico, ler, ter pensamentos positivos (que não devem ser
confundidos com fantasias) reduzir o stress, praticar meditação (para uns),
frequentar estabelecimentos de religião organizada (para outros) são alguns
exemplos de simples rituais cotidianos que podem (potencialmente) ser perpetuamente transformadores. O problema é
que nos sentimos frequentemente impotentes para controlar o burburinho de vozes
contraditórias ou sem nexo nas nossas cabeças, para atirar uma rédea aos nossos
pensamentos sem freio, e isto faz com que permanecer focado e disciplinado
durante o tempo suficiente para alcançar resultados positivos nem sempre seja
tarefa fácil. Mas vale bem a pena. Assim como nem Roma nem Pavia se fizeram num
dia, os bons hábitos também levam tempo a criar. Tudo quanto vale a pena dá
trabalho e leva tempo.
Yet
another New Year’s resolution. Will it lead to success, or fall by the wayside?
Time will tell. What I know for sure is this: like so many other things in
life, the key is practice/practice/practice, persistence and consistency. There
are times in life when being stubborn comes in handy... and it’s about time I
start living up to my reputation.
[ the typical American lunch “hour” –
the end result is quite evident. ]