Nota Breve

Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.

This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.

8 de dezembro de 2015

Actual estado de espírito



1-) Admiro pessoas humildes, que dizem muito falando pouco, e que apreciam as coisas simples.

2-) Não obstante a dor das saudades acredito que, por vezes, a melhor coisa que podemos fazer é distanciarmo-nos do bem-amado e do local onde, em tempos longínquos, fomos tão felizes. A distância é propícia ao estabelecimento de juízos de valor; ajuda-nos a avistar toda a "floresta" sem perdermos demasiado tempo a analisar cada "árvore". 

3-) Uma das funções das pernas é para que possamos correr atrás dos nossos sonhos, mas temos que ter muito cuidado com expectativas desmedidas; as desilusões são crias de expectativas altas.

4-) Não tenho por hábito mostrar o que me vai na alma a qualquer um; é preciso ser alguém deveras especial para eu abrir o meu coração. O resto do tempo o meu silêncio transborda de sentimentos. 

5-) Penso demais; tenho tendência para matutar demasiado em determinadas situações; sou demasiado analítica (há quem me chame “picuinhas”); preferia ser de memória curta; tenho uma enorme dificuldade em esconder o que penso de alguém (sobretudo quando gosto muito dessa pessoa); importo-me demais. Gostava de poder ignorar.

6-) Gostava de saber dizer “adeus” às coisas e pessoas que a vida se encarregou de me roubar. Gostava de conseguir deixá-las no passado, onde pertencem, em vez de as guardar para sempre no coração. Preciso de esquecer.

7-) É difícil fingir que não me importo quando, na realidade, não consigo pensar noutra coisa. Isto não é amor, isto é obsessão, isto é doentio. E eu estou farta!

8-) Felizes são aqueles que não se apegam. Quem me dera ser assim…

9-) Preciso de aprender a me desapegar, a ser menos sensível e sentimental, e a deixar ir o que tem de ir.

10-) Estou farta de pensar demais, importar-me demais, sentir demais e querer o impossível… sem nunca receber nenhum “demais” de troco. 
 

ÁMEN!

Sem comentários:

Enviar um comentário

(Insultos e SPAM serão eliminados)