1-) Admiro
pessoas humildes, que dizem muito falando pouco, e que apreciam as coisas
simples.
2-) Não obstante a dor
das saudades acredito que, por
vezes, a melhor coisa que podemos fazer é distanciarmo-nos do bem-amado e do local onde, em tempos longínquos,
fomos tão felizes. A distância é propícia
ao estabelecimento de juízos de valor; ajuda-nos a avistar toda a
"floresta" sem perdermos demasiado tempo a analisar cada "árvore".
3-) Uma das
funções das pernas é para que possamos correr atrás dos nossos sonhos, mas
temos que ter muito cuidado com expectativas desmedidas; as desilusões são crias
de expectativas altas.
4-) Não
tenho por hábito mostrar o que me vai na alma a qualquer um; é preciso ser alguém
deveras especial para eu abrir o meu coração. O resto do tempo o meu silêncio
transborda de sentimentos.
5-) Penso
demais; tenho tendência para matutar demasiado em determinadas situações; sou
demasiado analítica (há quem me chame “picuinhas”); preferia ser de memória curta;
tenho uma enorme dificuldade em esconder o que penso de alguém (sobretudo
quando gosto muito dessa pessoa); importo-me demais. Gostava de poder ignorar.
6-) Gostava
de saber dizer “adeus” às coisas e pessoas que a vida se encarregou de me roubar.
Gostava de conseguir deixá-las no passado, onde pertencem, em vez de as guardar
para sempre no coração. Preciso de esquecer.
7-) É difícil
fingir que não me importo quando, na realidade, não consigo pensar noutra
coisa. Isto não é amor, isto é obsessão, isto é doentio. E eu estou farta!
8-) Felizes
são aqueles que não se apegam. Quem me dera ser assim…
9-) Preciso
de aprender a me desapegar, a ser menos sensível e sentimental, e a deixar ir o
que tem de ir.
10-) Estou farta de pensar demais, importar-me demais, sentir
demais e querer o impossível… sem nunca receber nenhum “demais” de troco.
ÁMEN!
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