“If some lives form a perfect circle, others take shape in ways we cannot predict or always understand. Loss has been part of my journey. But it has also shown me what is precious. So has love for which I can only be grateful.” - Nicholas Sparks in Message in a Bottle
Nota Breve
Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.
This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.
25 de dezembro de 2015
Para os meus leitores mais frequentes…
21 de dezembro de 2015
BEM FEITA!
20 de dezembro de 2015
Boas festas tristes
Esta incompatibilidade entre as expectativas e a realidade só serve para causar ainda mais confusão o que, por sua vez, resulta em ainda mais raiva, tristeza, desespero e aumenta ainda mais todo o conflito social e psicológico de que não temos falta.
E é este "business as usual" que de ano para ano me mete cada vez mais nojo.
19 de dezembro de 2015
Frases (e sentimentos) avulsos
As emoções humanas são um "package deal". Reprimir sentimentos desagradáveis só serve para nos "anestesiar" e dessensibilizar tornando-nos, assim, insensíveis tanto à alegria, como à dor. A única maneira de sair deste torpor é tendo coragem para nos atirarmos de cabeça em direcção ao inferno emocional que tanto queremos evitar.
Ignorar a realidade e as emoções negativas não leva nem à alegria nem à paz de espírito, antes pelo contrário: evitar a dor resulta, frequentemente, numa corrente tóxica e constante de inquietação, mal-estar, ansiedade e comportamento disfuncional.
Por vezes é preciso atingir o fundo (bem fundo) do poço e acreditar que o único caminho daqui para a frente é a subir. E isso doi. E isso custa. E isso é necessário.
Nós só podemos controlar duas coisas na vida: o modo como nos preparamos para o que possa acontecer (bom e mau) e o modo como reagimos ao que acabou de acontecer. Na maioria das vezes não podemos controlar o exacto momento em que as coisas acontecem nas nossas vidas, e é precisamente por isso que precisamos de estar preparados. E é isso a sorte: quando a preparação e a oportunidade se cruzam. E é isso o azar: falta de preparação face às oportunidades presentes.
O perdão não exonera o perpetrador nem justifica comportamentos desprezíveis; por ser um pilar da paz e da serenidade, o perdão é um presente que oferecemos a nós mesmos. Porém, perdoar requer mais força do que viver de coração pesado, ressentido, vingativo ou cheio de raiva; e é por isso que vale a pena: nada que vale a pena cai do céu, assim sem mais nem menos. Tudo quanto vale a pena dá trabalho.
Ao abrir os nossos olhos para os "milagres" da vida, a gratidão promove estados de alegria, tranquilidade, entusiasmo e empatia. A gratidão inibe emoções dolorosas como a ansiedade, a mágoa, a solidão e a tristeza, e é fundamentalmente incompatível com a inveja. A gratidão é reconfortante. Infelizmente, por vezes passamos demasiado tempo preocupados com o que perdemos ou nunca tivemos em vez de valorizar o que já temos e, mais importante ainda, quem já temos nas nossas vidas. E isto é um erro, contraproducente e uma verdadeira perda de tempo e energias. Por alguma razão Cícero apelidou a gratidão a mãe de todas as outras virtudes.
Nós definimo-nos pelas histórias que contamos a nós mesmos.
A minha biografia não é o meu destino; as minhas decisões são o meu destino. Sempre que me agarro à minha história, faço-o à custa do meu destino.
17 de dezembro de 2015
Living on the edge
We are currently living in a world of fear, worthiness and shame. We are fearful of those who look different from us and express themselves in strange tongues, but we also live in constant fear of not being able to measure up to what our highly competitive societal norms deem as success. As individuals we fear that we are not enough. We fear failure. We fear fear itself.
It used to be that many people measured up their self-worth by “keeping up with the Joneses”, in a constant race to see who had the biggest house, the best car, and the latest model of whatever new gadget went on the market. Now, many also measure themselves by the number of likes, friends and connections they are able to muster on the various social networks.
It’s like we all live in a bubble, enveloped by a membrane (or thin layer) of a (more-often-than-not) perceived threat capable of turning otherwise decent folks into monsters. It’s like we stopped using our collective brains and now live constantly on the attack, trusting no one but a select few.
We fear not being good enough, safe enough, rich enough, or thin enough when, what this world is really scarce of, is good-will, empathy and open-mindness.
And so it goes in most of the western world, the so-called “civilized world”. And the end result is a slew of problems easily avoidable if it weren’t for so much vulnerability running amuck. Vulnerability, a by-product of all these fears, is the culprit of many of the most serious problems in this world of ours.