1-) O progresso
nem sempre é num sentido ascendente. Dar
dois passos para a frente e um para trás,
embora por vezes extremamente frustrante, não é, necessariamente, um
retrocesso. Não é preciso ser-se
religioso para perceber a frase, “Deus escreve direito por linhas tortas.”
2-) É importante
dedicar 150 por cento de atenção a uma coisa de cada vez; diversos estudos
demonstram que o “multitasking” (tão em voga nos dias que correm e tão admirado
por tantos) é contraproducente.
3-) O medo não
mata. O medo só se torna perigoso quando deixamos que nos paralise. Reconhecendo
os nossos medos (às vezes a base de tantas indecisões) ajuda-nos muitas vezes a
tomar decisões mais inteligentes, a ver melhor os prós e os contras.
4-) Falhar faz
parte da vida. É falhando que aprendemos as lições mais valiosas. É falhando
que nos tornamos em versões melhores daquilo que sempre fomos. O sucesso está
dependente não só do talento, mas, também, da capacidade de cada um de nós de aprender
com os próprios erros.
5-) Determinados
sucessos - sejam eles de natureza pessoal ou profissional - só podem acontecer após um fracasso (se não
vários fracassos); mas para que isso aconteça, precisamos de saber tomar
partido dos contratempos da vida. Todas as crises trazem oportunidades.
6-) A maioria das
histórias que contamos a nós mesmos são geralmente ficção – inofensivo se não
acreditassemos nelas. Boa nova: podemos reescrever estas histórias; apenas
precisamos de ser suficientemente corajosos para enfrentar as nossas emoções
mais profundas e escuras.
7-) Só enfrentando
a emoção, só reconhecendo os nossos sentimentos e tendo curiosidade pela história
por detrás deles é que poderemos mudar a nossa narrativa. Só assim se pode
desafiar todas as confabulações que nos enchem a cabeça de tretas e influenciam
o nosso comportamento. Só assim se pode chegar
à verdade – e viver-se, finalmente, em paz.
8-) Quando não
nos sentimos satisfeitos precisamos de ter coragem para dizer um enfático
"NÃO" a tudo o que nos faz mal. Mas antes de podermos traçar um novo
rumo temos de descobrir onde estamos, como chegámos a este ponto, e termos uma
noção bem clara de para onde queremos ir. Depois, é só arregaçar as mangas e
deitar mãos à obra – independentemente das incertezas e dos medos insidiosos.
[ tudo isto o resultado de muita introspecção,
de (como me disse uma certa pessoa que há quatro décadas não me sai do coração),
muito "empenho em ir para lá da
espuma das coisas e procurar nas raízes explicações para o que te aconteceu e
pistas para o futuro." ]
Estou farta dos “porquês” sem resposta.
Estou farta de tanta frustação.
Estou farta de becos sem saída.
A HORA DA MUDANÇA CHEGOU
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