A morte não é uma coisa com que a maioria de nós lide diariamente, portanto é perfeitamente natural que a doença terminal de um ente-querido nos assuste e que este medo nos leve a dizer (e/ou a fazer) a coisa errada. Mas, os doentes terminais nos cuidados paliativos estão normalmente rodeados de enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, etc., que geralmente sabem o que estão a fazer. Peçam-lhes informações e conselhos. Não há que ter vergonha. A única pergunta estúpida é a que ficou por fazer. A ignorância e o medo não são razões para se afastarem. Respeitem o doente e perguntem em que podem ajudar e ajudem, mas não façam nada sem primeiro terem a certeza de que é essa a vontade explícita do doente. De boas intenções está o inferno cheio.
“If some lives form a perfect circle, others take shape in ways we cannot predict or always understand. Loss has been part of my journey. But it has also shown me what is precious. So has love for which I can only be grateful.” - Nicholas Sparks in Message in a Bottle
Nota Breve
Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.
This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.
13 de dezembro de 2016
Cuidados Paliativos
A morte não é uma coisa com que a maioria de nós lide diariamente, portanto é perfeitamente natural que a doença terminal de um ente-querido nos assuste e que este medo nos leve a dizer (e/ou a fazer) a coisa errada. Mas, os doentes terminais nos cuidados paliativos estão normalmente rodeados de enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, etc., que geralmente sabem o que estão a fazer. Peçam-lhes informações e conselhos. Não há que ter vergonha. A única pergunta estúpida é a que ficou por fazer. A ignorância e o medo não são razões para se afastarem. Respeitem o doente e perguntem em que podem ajudar e ajudem, mas não façam nada sem primeiro terem a certeza de que é essa a vontade explícita do doente. De boas intenções está o inferno cheio.
Sem comentários:
Enviar um comentário
(Insultos e SPAM serão eliminados)