O ano que findou foi um
ano de mudança radical para mim; 2015 foi, também, um ano de enorme crescimento
pessoal. Fui a Portugal onde já não ia
desde 1984; visitei locais novos e visitei outros simultâneamente familiares e estranhos;
presenciei acontecimentos e atitudes impensáveis no meu tempo de criança e
jovem adolescente; conheci caras novas e revi rostos marcados pelos anos.
Espero que esses rostos
marcados pelos anos tenham gostado tanto de rever este rosto igualmente marcado
pelos anos como eu gostei de ver o deles.
Portugal confundiu-me e
foram frequentes os momentos em que me parecia estar a participar num “remake”
do filme Back to the Future. Logo na primeira semana tive talvez a maior
tristeza da minha vida, mas também foram frequentes as alegrias e os momentos
de paz; e é dos bons momentos que tenho de me lembrar. Vi mudanças para o
melhor (muito melhor) e vi mudanças para o pior (o que me desagradou) mas, se
tivesse de descrever esta experiência numa só palavra, resumia-o a um simples:
ADOREI!
De regresso mudei
radicalmente a minha vida pessoal e profissional, arranjando coragem sabe Deus
onde. Mudanças que só perdem por tardias e de que, por enquanto, ainda não me
arrependi, apesar de me continuarem a roubar horas de sono.
Um ano de saúde, paz e felicidade a todos, igualmente
repleto de crescimento pessoal mas com poucas (ou nenhuma) “dores de
crescimento”.
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