Pouca vergonha é quando os políticos afirmam estar preocupados com a nossa saúde, a nossa liberdade e a nossa segurança,
ao mesmo tempo que as suas campanhas eleitorais são financiadas
por aqueles que lucram com a
nossa doença, a nossa
vulnerabilidade e a nossa insegurança. Foi para o que me deu em
dia de eleições.
As pessoas são inerentemente boas; mas o medo, a dor e a desconfiança podem fazer com que se comportem como verdadeiros
monstros.
Todos os elogios são seguidos ou
de más notícias ou de desculpas esfarrapadas…e eu já não acredito neles.
Nunca mais me vou deixar levar em
cantigas.
Tudo é possível se acreditarmos
que o merecemos.
Reforma interna deve anteceder as reformas sociais; que é
como quem diz, ninguém tem o direito de querer mudar ninguém sem que primeiro
mude as coisas que não gosta em si próprio. Cada um de nós deve começar por si próprio porque, na realidade, isso é tudo o que podemos controlar.
A vida não acontece a nós. Nós é
que fazemos a vida acontecer. Nós criamos a nossa realidade a cada momento do
dia; para mim, esta verdade é a liberdade suprema e a responsabilidade final é
minha. ACABARAM-SE AS DESCULPAS!
Tudo quanto fazemos ou dizemos
diariamente tem consequências e onde nos encontramos hoje é o resultado directo
do que fizemos ou dissemos ontem: “quem
boa cama faz, nela se deita”; “quem
brinca com o fogo queima-se.”
Na vida não há
"acidentes" (ou a razão porque deixei de acreditar em coincidências):
com boa memória e se estivermos bem atentos, descobrimos que nada acontece por
acaso, que tudo tem razão de ser - infelizmente, isso só acontece
(frequentemente) anos / décadas após o incidente que nos causou tanto
sofrimento, angústia e lágrima derramada. Daí o seguinte provérbio: "o suicídio é uma solução permanente para um
problema temporário." Com tempo, perseverança e paciência tudo se
resolve e aprende-se muito; ou como a minha mãe gosta de me lembrar, “Todos os males têm
remédio, há cura para
tudo menos para a morte.”
No passado, sempre que fui contra
a minha intuição, meti-me em apuros e sofri desnecessariamente; hoje dou
prioridade ao que me faz sentir bem (mesmo quando não sei porquê) e faço os
possíveis por viver a minha vida da melhor maneira que sei. Desde que tenha a
consciência tranquila e que não esteja a prejudicar ninguém, deixei de viver
para agradar aos outros, ou para fazer o que os outros achem ser no meu melhor
interesse. A
intuição tem tudo a ver com "sentir", não com "pensar". As piores
decisões que tomei na vida foram sempre aquelas em que pensei demais.
O medo é o resultado da ignorância e a raiz de muitos males. É o medo que nos
aliena de nós próprios e dos outros. Livrando-nos do medo é possível eliminar muita estupidez, o ódio, a ganância e
a guerra. Todos nós somos
escravos do nosso próprio medo: o medo do fracasso, o medo
da dor, da humilhação, da solidão,
de não ser amado...o medo da morte e o
medo do medo. A maioria destes receios são desnecessários; o medo é insidioso e contagiante: "Não há nada a temer senão o próprio medo",
disse Franklin D.
Roosevelt.
Às vezes é preciso uma boa
borrasca para que duas pessoas se entendam. Por muito que custe, é o que se
denomina de catarse, ou depois da tempestade vem a bonança. Mas para que isto
aconteça são precisas mega-doses de amor, respeito e dor não resolvida.
Tormentos com pessoas que não respeitamos ou que não são importantes para nós são
uma perda de tempo e energia.
Escrever não é para todos, mas a
mim faz-me bem; ajuda-me a varrer as teias de aranha cá do sótão e a arrumar as prateleiras.
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