Nota Breve

Podia ter chamado este blog "Reflexões de uma luso-americana"; escolhi "Mensagem numa garrafa" por desconhecer o destino das minhas palavras e o impacto que estas terão. Será escrito nas versões de português de Portugal (pelos menos da maneira que me recordo) e de inglês americano.

This blog could have been named "Musings of a Portuguese-American"; I chose "Message in a Bottle" as I will never know who my words will reach and the impact they'll have on all those strangers. It is being written in American English, as well as in Portuguese from Portugal.

30 de agosto de 2017

FIM



Por motivos mencionados AQUI, vou ser obrigada a me ausentar durante uns tempos, provavelmente para sempre. Não vos posso fazer promessas sobre o futuro deste blog, porque a comunidade médica não me pode dar garantias quanto ao meu próprio futuro. A única coisa que sei é que a “coisa” está feia, mas também me tentam acalmar com um, “we’ve been wrong before.”

Um muito obrigada a quem me tem acompanhado nestes últimos 3 anos, sobretudo a todos os que me seguem desde AQUI.

Muita PAZ e SAÚDE a TODOS. 

Gracias a la vida que me ha dado tanto
 

28 de agosto de 2017

Finito



Ao longo destes últimos seis anos desbobinei, abri o meu coração como nunca até então, disse coisas que nunca pensei ter coragem de dizer, carreguei no botão “send” e, apesar da profunda tristeza, senti sempre um enorme alívio.

Nunca mais soube de ti nem quero saber. Continuo a querer a tua felicidade, isso nunca mudará, mas agradeço o teu silêncio e esta enorme distância geográfica que nos separa deixa-me grata.

Deixou-me triste a tua mensagem (…) gostaria de ir tendo notícias tuas, de manter um contacto contigo, pelo menos, epistolar, de trocar cromos da vida contigo :-)” -  A.L.D.R.A.B.Ã.O

Não precisas de mentir.
Tu já não me enganas.
Tu estás-te nas T.I.N.T.A.S!
Tu ne mérites pas ma souffrance. Entendes, assim?

Sabes o que é? Cheguei finalmente à conclusão que, afinal, nunca te amei. O que eu amo é a caricatura que pintei de ti na nossa juventude e que desde então não me larga nem a cabeça, nem o coração. Mas ao longo destes últimos anos só me tens mostrado que, afinal, não és propriamente o que desde sempre te imaginei.

Além disso, só alguém mesmo parvo deposita tanto carinho, ternura e sofrimento numa pessoa que se está completamente marimbando para nós. E mais: cada vez mais me convenço que, ao contrário do que sempre pensei, eu afinal nunca representei nada para ti.

Enganei-me. Acontece. C’est la vie.

Acho que estou, finalmente, curada – yippee, there is a god after all!!!...
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Continua a ser feliz nos braços da outra.

Da minha parte: FINITO!

A indiferença com indiferença se paga.
(Agora, se te conseguisse varrer da minha cabeça de uma vez por todas…)

Isto já cheira mal!

Maldita a hora em que nos reencontrámos!

Comboios perdidos



“(…) há comboios que passam só uma vez em direcção a esse destino: ou se apanham ou se perdem para sempre. Mas outros passam a seguir...”

Sabes tão bem quanto eu que comboios da nossa idade só param para apanhar passageiras mais novas com quem ainda possam dar umas valentes cambalhotas. Basta olhares para o espelho.
Vai p’ró raio que ta parta – de preferência de comboio!

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(vou esperar sentada…)😢💔